Minha alma indolente,
Renasceu
dos infinitos céus
Com
represálias sobreviveu
Bem
vivida como a terra que eu piso
Como
os sovacos com que me pareço
Alma
minha perdida
Que
mais parece um caixão cheio de flores
Que
engana qualquer que se ouse aproximar
Veneno
de morte aos que dela se embebedaram
Pobretões
ignorantes
Que
nem se identificam como gente
Por
deles só saberem cortejar na mágoa dos que falharam por eles
Na
mágoa de eu ser gente.
Aonde
vais meu eu
Que
não te deixo sair por aquela porta
Por
medo de não mais virares para mim
Com
a luz que te cega e te nega o direito de seres eu
Por
de mim nada esperares senão inimizades
E
por eu não te deixar sair por aquela porta.
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