sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Desespreso



































Minha alma indolente,
Renasceu dos infinitos céus
Com represálias sobreviveu
Bem vivida como a terra que eu piso
Como os sovacos com que me pareço

Alma minha perdida
Que mais parece um caixão cheio de flores
Que engana qualquer que se ouse aproximar
Veneno de morte aos que dela se embebedaram
Pobretões ignorantes
Que nem se identificam como gente
Por deles só saberem cortejar na mágoa dos que falharam por eles
Na mágoa de eu ser gente.

Aonde vais meu eu
Que não te deixo sair por aquela porta
Por medo de não mais virares para mim
Com a luz que te cega e te nega o direito de seres eu
Por de mim nada esperares senão inimizades
E por eu não te deixar sair por aquela porta.

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